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Governo encarando as contas públicas e a queda da 123milhas

O empenho do governo no segundo semestre começou com foco no orçamento do país, planejando o quanto iria arrecadar e quanto poderia gastar.

O empenho do governo no segundo semestre começou com foco no orçamento do país, planejando o quanto iria arrecadar e quanto poderia gastar.

  • Um passo importantíssimo para isso veio em agosto, com a aprovação definitiva do chamado arcabouço fiscal. Os governistas suaram para conseguir aprovar o texto, que passou duas vezes pela Câmara.

Mas o que é esse tal de arcabouço? Resumindo bastante, pela proposta, a regra fiscal deixa de estar ligada à inflação. Ou seja, quanto mais o governo arrecadar com impostos, maior será o seu orçamento.

Apenas verbas de educação, pelo Fundeb, e o Fundo do DF ficaram de fora do limite fiscal. Por outro lado, gastos com ciência e tecnologia, que tinham saído, voltam para o limite.

Chegou na hora certa… O esforço veio logo depois dos resultados do 1º semestre, quando o governo registrou um déficit de R$ 41 bilhões no primeiro semestre do ano, em valores já corrigidos pela inflação.

Previdência puxou para baixo, registrando um déficit de R$ 166 bilhões, enquanto o Tesouro e Banco Central puxaram para cima, com um superávit de R$ 125 bi.

123milhas pede recuperação judicial 

Essa causou. Depois de anunciar o cancelamento de passagens da sua linha promocional, impactando os planos de milhares de clientes e deixando vários outros desconfiados, a 123milhas pediu recuperação judicial.

O movimento veio junto do anúncio de R$ 2,3 bilhões em dívidas. Na prática, a empresa passou a ficar protegida de processos movidos por possíveis clientes na Justiça, movimento que aumentou depois da suspensão das passagens.

 

Fonte: the news

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